O ônibus saiu de Salvador às 8h da manhã e chegamos ao Rio em torno de 15h. Durante a viagem, estava chovendo muito forte e começou a fazer um barulho muito forte no teto do ônibus e quando olhei era uma chuva de granizo logo na entrada do estado do RJ, a primeira que presenciei, abri as janelas para pegar o gelo com as mãos, foi legal.
O hotel que fiquei hospedado foi o Jucati Residêncial, localizado na Rua Tenente Marones de Gusmão, 85 - Copacabana. Depois da chegada no Hotel, tivemos a tarde de descanso livre. Durante esta tarde livre, dei uma descida para a Praia, estava hospedado bem próximo da beira-mar de Copacabana. Nesta descida aconteceu algo que eu também nunca tinha visto: um pivete pegou uma pedra e jogou-a no vidro de um carro que estava estacionado, para roubar alguns pertences que estavam no bando do passageiro. Bom, fiz de conta que nada estava acontecendo e segui para a praia. À noite fomos ao Scala para assistir uma daquelas apresentações típicas do rio, com muito samba e mulatas, interessante, feito para quem quer ter o gostinho do carnaval do mais de perto.
No dia seguinte (08/01/1993) fui ao Pão-de-açucar, Corcovado, Bondinho, Cristo Redentor. À época a minha máquina de fotografia era analógica e estava armada com filme de 36 poses. Durante a subida no Bondinho, Pão-de-Açucar, Corcovado e chegada ao Cristo Redentor gastei um rolo inteiro de filme. O Rio de Janeiro visto do alto é perfeito.
No dia 09/01/1993 logo pela manhã fiz a travessia da Baia da Guanabara por barca para Niterói. A travessia é interessante para termos uma idéia de quão bonito é essa baia, cercada por montanhas, inclusive o Pico do Dedo de Deus. A volta foi no ônibus da excursão pela Ponte Presidente Costa e Silva ou como é mais conhecida Ponte Rio-Niterói que tem 13,29 Km de comprimento e 72 metros em seu ponto mais alto. Nesse mesmo dia fui ao Jardim Botânico. O Jardim abriga monumentos de valor histórico, artístico e arqueológico além da mais completa biblioteca de botânica do país com mais de 32 mil volumes.
Durante a visita ao Jardim Botânico começou uma chuva torrencial, com raios, trovões e tudo mais que uma tempestade tropical deve ter. Nesse momento eu estava perdido nos mais de 50 hectares do Jardim e fiquei com mais uns amigos abrigados embaixo de uma árvore daquelas que 10 pessoas não conseguem abraçar. Depois de quase uma hora de chuva torrencial o sol saiu para nossa felicidade. O resto da visita foi com as roupas totalmente molhadas.
Final do dia a vista, hora de arrumar as malas e partir para um barzinho na orla de Copacabana para às 00:00 sairmos para Campos do Jordão.
Locais que visitei:
Pão-de-açúcar: O complexo do Pão-de-açúcar localizado no bairro da Urca é composto pelo Morro do Pão de Açúcar, Morro da Urca e Morro da Babilônia é juntamente com a estátua do Cristo Redentor o maior cartão postal do Rio de Janeiro.
Bondinho do Pão de Açúcar: O teleférico tem duas rotas: da base do Morro da Babilônia ao Morro da Urca (600 metros) e outra do Morro da Urca para o Pico do Pão de Açúcar (850 metros), a capacidade é de 65 passageiros por viagem. Inaugurado em 1912, estimasse que já transportou 38 milhões de pessoas. É ponto obrigatório para a sua visita ao Rio de Janeiro.
Boate do Scala: Fica no bairro do Leblon e sempre apresenta shows típicos.
Jardim Botânico: Tem 54 hectares distribuídos ao ar livre e estufas. Tem uma central de visitantes para orientação da visita com mapas e exposições de arte. A Aléia Barbosa Rodrigues é a principal entrada do Jardim Botânico, ladeada por imponentes Palmeiras Imperiais.
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